" Tudo isso dói. Mas eu sei que passa, que se está sendo assim é porque deve ser assim, e virá outro ciclo, depois. É o que estou tentando vivenciar.
Eu me recuso a descrer absolutamente de tudo,
eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas.
Também não quero dramatizar e fazer dos problemas reais monstros insolúveis,
becos-sem-saída. Nada é muito terrível. Só viver, não é? A barra mesmo é ter que estar vivo e ter que desdobrar, batalhar um jeito qualquer de ficar numa boa.
O meu tem sido olhar pra dentro, devagar, ter muito cuidado com cada palavra,
com cada movimento, com cada coisa que me ligue ao de fora.
Até que os dois ritmos naturalmente se encaixem outra vez e passem a fluir.
Porque não estou fluindo."
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